Ensaio a Hipocrisia

Ser ou não ser, eis a questão. A filosofia retrata, impele ou auxilia? Em uma sociedade controlável o exercício filosófico não alcança a compreensão de todos. Estabelecer conexões ou parâmetros acerca das decisões humanas constitui admissão do caráter de que os processos evolutivos são matéria de um denominador maior que a compreensão dos mesmos. A hipocrisia nasce de ciclos aleatórios em torno da consciência limitada de cada indivíduo. O cálculo possível para a busca da equidade superior (o que também é apenas um termo) beira aos limites universais, caracterizando-se uma busca inalcançável.

Energia torna-se matéria. Processos cerebrais intensos e derivados de múltiplas fontes geram fenômenos curiosos para a compreensão humana. Sua óptica sempre é baseada exclusivamente dentro do olhar literal de cada ser. A partir disso costuma-se orientar a atenção dos estudos para uma visão metafórica, abstrata ou até irreal. O monopólio humano sobre o conhecimento não permite um processo saudável de evolução mental.

O processo de socialização revela-se uma das mais dramáticas exposições que um indivíduo pode se envolver. A impetuosidade e a aleivosia coroem lentamente sucumbindo-o ao limitado e catastrófico espaço de sofrimento. Gerando um ciclo de iniqüidades perante a força dos instintos reprodutivos e matemáticos.

A hipocrisia torna-se um termo extremamente delicado diante da exposição aos fatores determinantes, pois nada na qual o cérebro processa pode ser comprovado como não hipócrita. Afinal este brota da noção de superioridade sobre o tudo. Não parecem existir verdades absolutas diante da noção imperfeita do esmero natural.

 

 

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Caritas

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Trapaça

“O que os olhos não vêem o coração não sente”. Execrável e insolente paradoxo da conduta humana. “O diabo está nos detalhes”. Reflexão acerca da própria conduta.

As civilizações modernas abrigam dentro de sua reputação o controle e a exploração de seu trabalhador, logo seu povo. O fluxo monetário impõe a subordinação e a competição. De seu acumulo suscita-se o poder. Os pensadores cumprem com sua obrigação e indiretamente esteiam o controle. Como argumento, a fonte baseia-se em ideologias de iluminação social.

A relevância do saber histórico, a manipulação da informação didática em geral, colige a puerícia social a desenvolver-se em ciclo automatizado. A conseqüência é o desconhecimento da interpretação apresentada. O objetivo parece adestrar as mentes de forma a desprezar, menosprezar ou acobertar os idealizadores. Instituições de ensino, consultorias, televisão, a imprensa as empresas o consumo. Se libertar das correntes é o primeiro passo, porém não sugere o mais fácil.

Boatos e histórias fantasiosas espalham o terror e a discórdia. Assustam e manobram o intelecto para instrui na maneira da sociedade temer a seus subordinadores. Porém, uma vez desacorrentado e dentro da fonte de controle, a porta da liberdade poderá ficar ao alcance de todos. Mas, a questão não é essa. A humanidade está realmente apta a quebrar a barreira do controle? Auto sustentar-se dentro das máximas da natureza? Sem consumo e competição? Compartilhando e, vivendo?

 

 

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