Ser ou não ser, eis a questão. A filosofia retrata, impele ou auxilia? Em uma sociedade controlável o exercício filosófico não alcança a compreensão de todos. Estabelecer conexões ou parâmetros acerca das decisões humanas constitui admissão do caráter de que os processos evolutivos são matéria de um denominador maior que a compreensão dos mesmos. A hipocrisia nasce de ciclos aleatórios em torno da consciência limitada de cada indivíduo. O cálculo possível para a busca da equidade superior (o que também é apenas um termo) beira aos limites universais, caracterizando-se uma busca inalcançável.
Energia torna-se matéria. Processos cerebrais intensos e derivados de múltiplas fontes geram fenômenos curiosos para a compreensão humana. Sua óptica sempre é baseada exclusivamente dentro do olhar literal de cada ser. A partir disso costuma-se orientar a atenção dos estudos para uma visão metafórica, abstrata ou até irreal. O monopólio humano sobre o conhecimento não permite um processo saudável de evolução mental.
O processo de socialização revela-se uma das mais dramáticas exposições que um indivíduo pode se envolver. A impetuosidade e a aleivosia coroem lentamente sucumbindo-o ao limitado e catastrófico espaço de sofrimento. Gerando um ciclo de iniqüidades perante a força dos instintos reprodutivos e matemáticos.
A hipocrisia torna-se um termo extremamente delicado diante da exposição aos fatores determinantes, pois nada na qual o cérebro processa pode ser comprovado como não hipócrita. Afinal este brota da noção de superioridade sobre o tudo. Não parecem existir verdades absolutas diante da noção imperfeita do esmero natural.
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